Os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) - enfermeiros e técnicos de enfermagem - decretaram greve em Salvador a partir do dia 1º de julho.
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A decisão foi tomada durante assembleia na manhã desta quinta-feira, 26, em frente ao 5º Centro de Saúde Professor Clementino Fraga, na avenida Centenário.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), Everaldo Braga, a greve abrange os profissionais do Samu e também das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), englobando as emergências móveis e fixas.
Segundo ele, a categoria vai cumprir a lei nº 7783, ao anunciar a greve com pelo menos 72 horas de antecedência e garantir 30% do efetivo nas ruas.
"Não é justo que uma única categoria da área de saúde (médicos) consiga tudo e a prefeitura não dê nada aos outros trabalhadores. Nós não estamos contra os médicos, mas também devemos ser respeitados, já que trabalhamos no mesmo serviço e atendemos os pacientes", ressalta o coordenador.
A categoria protesta contra a falta de condições de trabalho, como problemas mecânicos e falta de ambulâncias, defasagem nos equipamentos e estruturas físicas precárias, entre outros problemas apontados durante as assembleias.
"Já realizamos várias assembleias e não conseguimos manter um canal de negociação respeitosa com a Secretaria de Saúde. Nós já ouvimos coisas do tipo 'quer ganhar mais, vá fazer medicina'", denuncia o sindicalista.
Em nota enviada ao Portal A TARDE, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) afirmou que "já solicitou apoio à Força Nacional do SUS, que entrará em atividade quando solicitada". Além disto, o órgão ressaltou que os profissionais que possuem contrato por Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) continuarão em atividade e destacou que "o Tribunal de Justiça tem se manifestado reiterada vezes de forma contrária às paralisações nos serviços de urgência e emergência".
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Fonte: Portal A Tarde
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